dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

terça-feira, 14 de junho de 2011

Tunisia IV

Continuando as crónicas tunisinas....

O segundo dia da excursão ao deserto começou bem cedo. Às 3h30 (sim, à hora a que me deito a maioria das vezes) estávamos a tomar o pequeno almoço, e às 4 a zarpar do hotel. O Sol nasceu pouco depois, portanto foi tudo feito já à luz do dia. Começámos por visitar um dos maiores oásis da Tunísia, próximo da cidade de Chebika, que na prática são vários hectares de palmeiras com pequenos regadios entre eles, bem diferente da ideia de oásis que habitualmente nos vem à cabeça. 
Uma das atrações era ver uma das maiores cascatas do deserto do Saaara, mas... acho que até o chuveiro da casa de banho deita mais água. Enfim, em terra de cegos quem tem olho é rei! Passámos também pelo Lago de Chott el Djerid, um lago de água salgada que nesta altura do ano só tinha umas poças aqui e ali, e pilhas de sal por todo o lado. O ambiente é um bocado inóspito, e aqui também foi um dos cenários da Guerra das Estrelas, para além de ser, de acordo com a mitologia grega, o local de nascimento da deusa Atena (vinda de um sítio tão agreste, não admira que tenha ficado virgem...).
  Ainda houve mais uma viagem a outro oásis, agora em 4x4, com direito a mais explicações sobre o cerne da economia local, a palmeira, e passagem por alguns cenários do filme O Paciente Inglês (e já agora, para quem não sabia...). A fronteira com a Algéria, esse país simpático e pacífico, ficava a apenas 1km.
Depois do almoço e já no caminho de regresso parámos em Kairouan, antiga capital da Tunísia, e considerada a quarta cidade sagrada do Islão. Dizem que a mesquita é muito bonita, mas como nós não rezamos virados para Meca não nos permitiram a entrada, nem mesmo com a minha Ghutra. Whatever...  
 
 Chegámos ao nosso hotel ainda a tempo de um bocadinho de piscina e do jantar. Depois houve mais um tradicional bailarico, mas preferimos aterrar no bar a fumar uma shisha e beber chá de menta.

2 comentários:

  1. Ao deserto não fui, mas a Kairouan fui, e como vocês, a mesquita foi vista de fora...

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  2. Não gostei particularmente de Kairouan, talvez por apenas ter visto a mesquita por fora e ao nível da rua. A Mesquita de Tunis pareceu-me mais gira, talvez também por todo o reboliço que aconteceu naquele dia.

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