dois coelhos

Esta é a nossa história, dois rapazes destinados um para o outro, que se conheceram quando um tinha 20 anos e o outro 26.
Desde esse dia que a nossa vida mudou para sempre! E vocês são as nossas únicas testemunhas!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

TMI Answers 1

Pequenas mentiras...

1. Qual a mentira mais criativa que já contaste?
Uma das mais criativas e que me custou bastante a manter credível foi dizer ao P que íamos de férias duas semanas para o sul de Espanha numa excursão de idosos, quando na verdade íamos para Paris.

2. Que mentira gostavas de não ter contado?
Não é segredo nenhum que tanto eu como o meu P somos dois gays no armário. Quando isso mudar quero que seja por decisão própria e não forçado por nenhuma circunstância. No entanto, não posso deixar de me entristecer um bocadinho quando a minha mãe, ao telefone, me pergunta pelos antigos colegas de casa, entre os quais o P, e eu digo que não tenho falado com eles.


3. Quanto tempo aguentas sem mentir, mesmo mentiras piedosas?
Muito pouco tempo mesmo. Ultimamente, com uma vaga de gravidezes entre amigas, a mais comum é "tirando a barriga, não mudaste nada!".

4. És mais honesto quando comentas anonimamente?
Não costumo comentar anonimamente. Quando descobri a blogosfera gay ainda o fiz algumas vezes, mas depois criei uma identidade, depois outra, e agora há uns anos que sou um coelho. Normalmente sou honesto nos comentários, a menos que isso contrarie algum dos fundamentais da minha presença online, nomeadamente a discrição.

5. A verdade dói?
Por vezes dói, mas vem sempre ao de cimo. E penso nisso todos os dias, quando conto mais uma mentira...

6. Qual foi a pior coisa que te aconteceu por causa de uma mentira?
Nunca houve assim grandes consequências negativas de nenhuma mentira que tenha contado. Já me aconteceu ter dito que perdoava, mas depois chegar à conclusão que não era capaz. Mas houve uma, há uns anos, que me deixou bem arrependido de pensar mais com 'a cabeça de baixo'. Vivia numa residência de estudantes mista. Havia uma rapariga que achava muito interessante, e percebi que havia ali alguma reciprocidade. Como sou um bocado romêlico, durante uma semana andei ali a 'fazer a corte'. Porém, no fim de semana, numa festa, com os copos, acabei por me envolver com outra rapariga. No dia seguinte aparece-me no quarto a rapariga interessante, com um tabuleiro com o pequeno almoço... que caiu no chão quando a outra saiu de baixo do endredon. Ups... (argumentistas da TVI, esta história tem direitos de autor).


7. A quem mentes mais, a ti próprio ou aos outros?
Aos outros. Se há coisa que tenho como sagrada é ser fiel a mim mesmo.

8. Há diferença entre um segredo e uma mentira?
Claro! Ainda que por vezes um segredo implique uma (ou várias) mentiras.


9. Verdade ou castigo?
O castigo aguenta-se sempre. A verdade, nem por isso.

10. O espelho nunca mente?
Nunca. Mas os olhos, pelo contrário, mentem e não é pouco.


11. O espelho tem dois lados?
Diz que sim, mas um dos lados é baço.

12. Qual a tua idade?
Dizem que são 30, mas eu sinto-me com 19!



13. Qual o teu peso?
62 quilos, que não ata nem desata há quase 10 anos.



BONUS (mentiras típicas de engate...)


Ele é mesmo assim tão grande? És mesmo versátil? Essa fotografia tem quantos anos?



Fica ainda maior quando te vê (check);
Sou versátil em quase tudo, e aceito segundas opiniões desde que eu tenha razão.
A foto tem um ano (e photoshop que se farta).




TMI QUESTIONS
Perguntas divertidas, ligeiramente constrangedoras, destinadas a revelar demasiada informação entre ti e o teu parceiro, amigos ou família.

PUBLICA AS TUAS TMI ASWERS
Responde às perguntas no teu blog ou tumblr e põe o link nos comentários para que outros possam ler as tuas respostas, visitar o teu site e conhecerem-te um pouco melhor.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

TMI Questions 1

Começa hoje um novo apontamento aqui na nossa toca, as TMI Questions.

TMI é o acrónimo para Too Much Information, e estas TMI Questions começaram por ser lançadas num blog americano, todas as terças-feiras, e quem aceitava o desafio respondia no seu próprio blog às quintas-feiras. 

Quatro anos depois, as TMI Questions passaram para o Tumblr, onde ainda há quem mantenha essa regularidade. Meanwhile, o Sean, um blogger nova-iorquino, recuperou as TMI Questions com a periodicidade original, com um registo mais divertido e um gay twist.

Aqui ficam as TMI Questions desta semana, as minhas respostas saem amanhã. Podem dar as vossas respostas nos comentários ou, se quiserem, republicar nos vossos blogs, fazendo apenas a referência ao blog do Sean.

- Estas calças fazem-me o rabo gordo? 
- Não aguentas a verdade!

Fonte: o melhor tumblr ever!


1. Qual a mentira mais criativa que já contaste?
2. Que mentira gostavas de não ter contado?
3. Quanto tempo aguentas sem mentir, mesmo mentiras piedosas?
4. És mais honesto quando comentas anonimamente?
5. A verdade dói?
6. Qual foi a pior coisa que te aconteceu por causa de uma mentira?
7. A quem mentes mais, a ti próprio ou aos outros?
8. Há diferença entre um segredo e uma mentira?
9. Verdade ou castigo?
10. O espelho nunca mente?
11. O espelho tem dois lados?
12. Qual a tua idade?
13. Qual o teu peso?

BONUS (mentiras típicas de engate...)
Ele é mesmo assim tão grande? És mesmo versátil? Essa fotografia tem quantos anos?


TMI QUESTIONS
Perguntas divertidas, ligeiramente constrangedoras, destinadas a revelar demasiada informação entre ti e o teu parceiro, amigos ou família.

PUBLICA AS TUAS TMI ASWERS
Responde às perguntas no teu blog ou tumblr e põe o link nos comentários para que outros possam ler as tuas respostas, visitar o teu site e conhecerem-te um pouco melhor.

Leitura de fim de semana...

Afinal ainda há uma modalidade onde as tartarugas nos ganham...

Fonte: Revista Sábado

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Em 2014...

Porque Janeiro está quase no fim (e inspirado por isto), as viagens para este ano estão definidas. 528€ depois, temos 16 bilhetes de avião comprados (calma, significa apenas 4 destinos). 

Um dos destinos é apenas para fazer ligação para um outro voo intercontinental (adoro esta palavra), que não está incluído nos 528€. Será uma experiência diferente, em moldes em que eu nunca viajei.

Os meses escolhidos são Abril, Junho, Julho e Setembro. Agora é só torcer para que o tempo passe rápido. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

E ainda... a coadoção!

Na última semana fiquei verdadeiramente enojado com as notícias que davam conta da aprovação do referendo à coadoção. É incrível o estado decrépito a que chegou a política nacional. Pergunto-me o que terão na cabeça os deputados jotas que propuseram e conseguiram aprovar isto.


O que não têm, certamente, é a mínima noção da realidade que se passa fora das suas vidas bonitas. Não fazem ideia o que é ser uma criança institucionalizada, não ter referências parentais, ter uma mãe para si e mais vinte em turnos de 8 horas.

Tive o privilégio de conhecer, há uns anos, uma instituição deste género, o Centro de Alojamento Temporário de Tercena, onde são acolhidas crianças a partir dos 4 anos, na sua maioria porque foram retiradas às famílias de origem por decisão judicial. Era uma realidade que desconhecia completamente, porque cresci num meio rural com os valores da família tradicional católica muito incutidos.

Não digo que todas as crianças institucionalizadas são infelizes, longe disso. Mas, não sendo psicólogo de formação, mas com formação nesta área, percebo que nenhuma instituição se consegue substituir à figura parental, seja ela paterna ou materna. Isto não é uma constatação pessoal, os modelos de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo (Erikson, Piaget, Lorenz, Wallon, Skinner, Bandura...) assim o dizem.

O que de facto as crianças precisam é de afectos. E estes podem ser dados por qualquer pessoa, homem, mulher, homens ou mulheres, desde que se assuma essa mesma responsabilidade, e responsabilidade não tem nada a ver com orientação sexual. O que elas precisam é de famílias que as amem, e o conceito de família não é nem pode ser, felizmente, definido pelo Estado.

Por outro lado, há um claro interesse em confundir opiniões, fazendo duas perguntas substancialmente diferentes, propositadamente confundindo coadoção e adoção. Pese ainda a minha opinião parcial favorável às duas medidas, são questões completamente diferentes, e questionam direitos diferentes (são os direitos referendáveis???), num caso o direito da criança, no outro, eventualmente, o direito dos futuros pais.

Por último, um receio... o receio da radicalização de opiniões devido a um debate superficial e parcial na sociedade, monopolizado por uma classe política alheia da realidade, cointerpretado por uma igreja secularizada e presa em dogmas ultrapassados, ao invés de critérios científicos (indiquem-me um estudo reconhecido cientificamente que refute a adoção por casais do mesmo sexo) e defendendo o que mais importa: o real interesse e benefício da criança.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

The way to San Francisco

Foi uma noite muito mal dormida. O P já tinha andado a sentir-se esquisito durante o dia anterior, e nessa noite teve febre. Não tive coragem de o acordar às cinco da manhã, naquela cruzada louca para chegar a Yosemite. Acordámos às 7h, tomámos o pequeno-almoço e fizemo-nos à estrada.






Uns quilómetros à frente parámos numa bomba de gasolina e perguntei ao funcionário (novo e giro) se tinha ideia de como chegar a Yosemite Village. A pergunta devia ser frequente, porque sacou de um mapa de estradas impresso numa folha A4 e marcou com marcador florescente o caminho mais curto e rápido para o parque... era tipo isto:
520 km, tempo estimado 6h30 (inicialmente o previsto era 150 km em 2h); 

Nesse dia já iriamos dormir a São Francisco, o que totalizava quase 900 km, mais de 10 horas de condução. Não era exequível.

 Engoli em seco, e decidi deixar o Yosemite para a próxima. Como dizia o João Máximo há uns dias, um dia voltarei lá (talvez não ao Grand Canyon, mas gostava de ir a Yosemite). Seguimos pela US 395 acima, em direção ao Lago Tahoe, o maior lago alpino dos EUA, a quase 1900 metros de altura. 



Circundámos uma pequena parte do lago, parámos, tirámos fotos...





Agora, pergunta para queijinho, qual é a capital da Califórnia? Eu, num célebre concurso de televisão, teria respondido Los Angeles. Eventualmente algum de vocês pensaria em São Francisco. Mas não conheço ninguém que respondesse Sacramento, a verdadeira capital da Califórnia há 160 anos.

Sacramento ficava precisamente no caminho para São Francisco, e uma vez que tinha riscado Yosemite do percurso, sobrava-nos algum tempo. Acresce ainda o facto de nesse dia precisamente mudava a hora nos EUA (desconhecia, mas é uma semana depois da Europa), o que nos dava também uma hora a mais. Por tudo isso, cometi o erro crasso de passar pelo centro de Sacramento para dar uma vista de olhos, o que foi tempo completamente perdido porque a cidade não tem nada de especial interesse. 


Duas horas depois entrámos em São Francisco, vindos de norte, atravessando a Golden Gate (6 dólares, só se paga no sentido norte-sul). É uma sensação um pouco estranha atravessar a Golden Gate. De uma momento para o outro parece que estamos a atravessar a nossa ponte 25 de Abril. As comparações são inevitáveis, uma vez que são ambas pontes suspensas e da mesma cor (e até o fornecedor do aço foi o mesmo).

Atravessámos São Francisco para ir para o aeroporto, precisamente a sul da cidade. Depois de pesquisas exaustivas, cheguei à conclusão que manter o carro em São Francisco seria uma dor de cabeça e muito oneroso, por isso fomos deixá-lo na rent a car, no aeroporto.




A rede de transportes Bart, da área metropolitana da baía de São Francisco, é uma das mais eficientes do mundo, e num instante estavamos de volta ao centro da cidade, mais propriamente ao Mission District, onde vive o Ralph, um kids fashion designer de 48 anos. Comemos num McDonalds no caminho um dos menus mais populares de sempre na América, o McRibs, com mais de 60 químicos adicionados (imagem daqui)

O Ralph aceitou acolher-nos durante três noites, apesar de no seu perfil do couchsurfing referir que apenas recebia um visitante de cada vez. Não é a primeira vez que isso nos acontece. Durante três anos partilhá-mos uma cama de 90 cm, por isso conseguimos ocupar pouco espaço, argumentei eu.

O namorado do Ralph (sim, o Ralph é gay, mas já foi casado e tem uma filha de 10 anos - nesta altura não posso deixar de pensar no nosso querido Sad Eyes) é um dos mais conhecidos arquitetos americanos contemporâneos, com obras da sua autoria em várias publicações da Taschen. Não vivem juntos ainda, pelo que não o conhecemos.

Não achei o Ralph especialmente simpático. Sem que tenha sido antipático, faltou ali alguma empatia que normalmente costuma surgir naturalmente. Ainda assim, mostrou-nos alguns guias de São Francisco e ajudou-nos a planear o dia seguinte.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Mensagem subliminar?

Juro que à primeira (e à segunda e terceira...) não foi "foto" que eu ouvi...



Tadinha... eu sei bem o que isso custa. ;)


Adenda... e ainda não conhecia esta versão:


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Desafio Musical

O João (um rapaz adorável que quer mudar o mundo) publicou há dias este desafio. Consiste em, usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tentar habilmente responder a uma série de perguntas. As regras são: passar para quantas pessoas quisermos; colocar o link de quem te indicou; não usar a banda/cantor que quem te indicou usou; tentar não repetir um título da canção; repostar como "a minha vida de acordo com" [nome da banda/cantor].

Não é tão fácil como poderia parecer à primeira vista, mas é divertido.



A Minha Vida de acordo com... Queen

Tu és um homem ou mulher: Calling All Girls

Descreve-te: Body Language

Como é que te sentes: Crazy Little Thing Called Love

Descreve o local onde tu vives actualmente: Seaside Rendezvous

Se tu pudesses ir a qualquer lugar, onde irias: Barcelona

Qual a tua forma de transporte preferido: Bicycle Race

O teu melhor amigo: No One But You (Only the Good Die Young)

Tu e o teu melhor amigo são: Friends Will Be Friends

Se a tua vida fosse um programa de TV, como se chamaria: We Will Rock You

O que é a vida para ti: It's a Hard Life

O teu relacionamento: I Can't Live With You

O teu medo: The Invisible Man

Qual o melhor conselho que tu tens a dar: These Are the Days of Our Lives

Pensamento do dia: Don't Stop Me Now

O teu lema: We Are the Champions

E claro, o selo... 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Death Valley, o Vale da Morte

Sem surpresa, no dia seguinte não vimos ninguém. Acordámos, tomamos um banho na shower-caravan, comemos na kitchen-caravan, e lá liguei novamente à Cynthia, para saber como faríamos o pagamento da dormida. Deixámos o dinheiro, uns 44 dólares, dentro de uma jarra, no quarto. Tecopa vai ficar no meu imaginário como uma aldeia fantasma, pois não vimos, literalmente, ninguém.

Logo à saída da aldeia fica a entrada no Death Valley. Há vários avisos sobre a ausência de bombas de gasolina, oficinas e lojas nos 200km seguintes. Na última bomba, os preços do combustível eram quase o dobro, mas como já sabia isso tinha atestado o depósito na última passagem por Las Vegas.

Cerca de 90 minutos e 110km depois chegámos a Badwater, uma bacia de sal gigantesca, que é o segundo local mais abaixo do nível do mar no continente americano. Os cristais de sal formam esculturas com milhares de anos, e faz lembrar um pouco o lago Chott el Jerid que vimos na Tunísia. Foi aqui que há uns meses o português Carlos Sá se sagrou vencedor da ultramaratona, depois de percorrer 217 km (fónix!).









A temperatura mais alta alguma vez registada na Terra foi de 56,7º, em Furnace Creek, uns quilómetros mais à frente, ao pé do Devil's Golf Course, um sítio onde só mesmo o diabo poderia jogar golfe.



O isolamento é total. O facto de não ter rede de telemóvel durante uns 100 km não me surpreendeu, mas não apanhar absolutamente nenhuma estação de rádio deu-me a sensação de estar num sítio bem remoto. Durante todo o percurso no Vale da Morte, uns 230 km, cruzámo-nos com uns 5 carros. 








Passámos pela Artist's Drive, uma zona de rochas coloridas pela presença de diversos metais,



Zabriskie Point,



e depois virámos para oeste, em direção às Mesquite Flat Sand Dunes, num cenário que mais uma vez nos trouxe à memória o Deserto do Sahara que vimos na Tunísia. Já na parte final passámos por alguns vales cheios de Joshua Trees, uma espécie de cacto que parece que tem os braços levantados ao  céu. Foi nesta zona que vimos mais um por do sol espetacular.










Dali foi sempre a andar, 250 km para norte. A paisagem mudou rapidamente, do clima ameno e seco do Death Valley passámos a frio e neve, sobretudo depois de passarmos a cadeia montanhosa Panamint e subir ao longo da Sierra Nevada da California (de que faz parte o Mount Whitney, o mais alto dos EUA continental excepto Alaska) até Mammoth Lakes, uma vila mais ou menos conhecida na California como estância de ski.

Optei por ficar em Mammoth Lakes porque sendo fora do Parque Nacional de Yosemite (e, portanto, mais barato), fica a 'apenas' 150 km (o que em termos americanos é perto) de Yosemite Valley, o epicentro do parque.

Quando fizemos o check in no Motel 8 (40€ por um quarto standard), uma cadeia de motéis parecida com o Ibis, aproveitei para perguntar ao recepcionista sobre a qualidade da estrada dentro do parque. Foi aí que ele disse, bem à americana Don't you know? There was a big storm last week! Inicialmente pensei que ele se referia ao furacão de Nova Iorque, mas depois lá fiquei a saber que a neve que se encontrava por todo o lado tinha vindo de um nevão precoce que tinha ocorrido na semana anterior e... a estrada de acesso ao parque estava cortada! What? There's no way to get to Yosemite? perguntei, em pânico, mas o recepcionista não sabia ou não quis dizer. Estava desolado e disposto a qualquer coisa, nem que fosse preciso partir imediatamente. Mas também estava cheio de fome, por isso fomos afogar as mágoas no único sítio ainda aberto, o Domino's (curioso que em Sevilha também comemos no Domino's).


Na minha cabeça as ideias passavam a mil... não tinha nenhum mapa detalhado da Califórnia, e o Google Maps do telemóvel não estava a colaborar. Quando nos deitámos, pus o despertador para as 5h. O único plano era conduzir para norte, e esperar que alguma das estradas que atravessa a cordilheira da Sierra Nevada estivesse aberta ao trânsito. :(